Califórnia – 14% – PVP: 85 Euros – Nota: 97
Alfred Tubbs plantou as vinhas, depois construiu seu castelo e, em 1886, importou um enólogo francês. Em 1896, a empresa, então chamada “A.L. Tubbs Winery”, era a sétima maior em Napa Valley.
Em 1940, Chapin rebatizou-a como “Chateau Montelena Winery” mas em 1947, a produção foi novamente interrompida e a família vendeu-a, em 1958, a Yort e Jeanie Frank, que procuravam um lugar tranquilo para se aposentar.
O renascimento do “Chateau Montelena” ocorreu no início dos anos 70 sob a liderança de Jim Barrett. A vinha foi replantada, e equipada com modernos equipamentos de vinificação. Em 1972, os vinhos foram feitos pela primeira vez.
Atualmente, é o filho de Jim, Bo Barrett quem comanda os destinos do projeto.
Castas: Chardonnay
Aspeto: Pálido, amarelo-esverdeado.
Nariz: Intensidade média, pêssego, maçã, meloa, lima, canela, leve baunilha e pedra molhada.
Boca: Seco, acidez alta, álcool médio, corpo médio(+), intensidade pronunciada, lima, meloa, pêra, maçã, pedra molhada e final longo.
Conclusão: Desde há vários anos que tinha muita curiosidade para provar esta referência de Chardonnay feita na terra do “Uncle Sam” e tenho de confessar que não fiquei desiludido.
Gostei bastante do aroma extremamente complexo a fruta, especiarias e, em especial, a pedra molhada. Fiquei com a sensação que podia ficar horas com o nariz enfiado no copo tal era a profundidade e complexidade aromática. Ainda assim, foram as sensações transmitidas pelo palato relacionadas com a grande intensidade, fruta bem definida, secura, acidez elevada, mineralidade pronunciada e barrica contida que me seduziram por completo.
Um vinho extraordinário.
Produtor: Chateau Montelena
Condição de Prova: Sem comida
Capacidade: Standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 14º
Copo de Prova: Riedel Oked Chardonnay
Data de prova: 27/4/2019