
Douro – 12,5% – PVP: 50 Euros – Nota: 94/18,5
De cor muito aberta. Nesta referência apresentam-se primeiramente aromas a rosas, fruta vermelha e mineralidade. Complementarmente mostra-se alguma hortelã e especiarias. No palato mostra-se a fruta vermelha e leves especiarias. Um grande rosé, cheio de personalidade e austeridade. Talvez seja um dos melhores exemplares nacionais.
Vinificação: As uvas foram desengaçadas e fermentaram com temperatura controlada em barrica. O vinho estagiou durante 15 meses em barricas usadas de carvalho francês de 300 litros (60%), e barricas usadas de 500 litros (40%), com tosta por convexão.
Casta: Tinto Cão.
Aspeto: Pálido e casca de cebola.
Nariz: Intensidade média, rosas, leve hortelã, morango, romã, leve pimenta branca e pedra molhada.
Boca: Seco, acidez média(+), álcool médio, corpo médio, intensidade média(+), morango, amora, leve pimenta preta e final longo.
Produtor: Alves de Sousa.
Projeto: A produção de vinhos é uma tradição familiar para Domingos Alves de Sousa: o seu pai (Edmundo Alves de Sousa) e avô (Domingos Alves de Sousa) tinham já sido vitivinicultores do Douro.
Domingos Alves de Sousa abandonou a carreira de engenheiro, em 1987, para se dedicar a tempo inteiro à produção de vinho. Durante muito tempo foi fornecedor das conhecidas e prestigiadas companhias Casa Ferreirinha e Sociedade dos Vinhos Borges. Mas os problemas que afetaram o sector nos finais da década de 80, que tiveram como consequência um aumento exagerado dos custos de produção, e em especial a catastrófica colheita de 1988, levaram-no a questionar a rentabilidade das suas explorações.
No final dos anos 80, a família Alves de Sousa adquire os cerca de 18 ha que constituem a Quinta do Vale da Raposa. Em 1992 foi palco da estreia na produção de vinhos DOC Douro.
Enologia: Tiago Alves de Sousa.
Condição de Prova: Sem acompanhamento de comida.
Temperatura de Serviço: 12º
Data de prova: 2025/10/6