
Regional Minho – 13% – PVP: 60 Euros – Nota: 96/19
Lote de Alvarinho e Loureiro, com estágio durante 16 meses em toneis e barricas. Aromaticamente muito intrincado. Em primeiro plano mostra-se a fruta cítrica, biscoito, fruta de caroço e mineralidade. Menos intensamente mas ainda vincada revela-se a barrica, alguma folha de louro e frutos secos. No palato revela grande complexidade e intensidade. Destaque para a ligação entre a untuosidade e frescura da fruta de caroço. Termina longo e acídulo.
Esta nova referência mostra um perfil alicerçado na frescura e untuosidade. Uma grande estreia de um grande vinho. A não perder.
Castas: Alvarinho (67%) e Loureiro (33%).
Vinificação: As uvas foram desengaçadas e fermentaram com temperatura controlada. As duas castas estagiaram separadamente, durante 8 meses em barricas de 500 Litros de carvalho francês, de 1º e 2º ano. Após este período, efetuou-se o lote que fez um 2º estágio de mais 8 meses em toneis de 1200 Litros. Durante os 16 meses de estágio, a totalidade do vinho esteve sobre as borras finas. Engarrafado no dia 4 de Abril de 2024, seguindo-se 14 meses de estágio em garrafa.
Aspeto: Pálido e amarelo-claro.
Nariz: Intensidade média(+), leve folha de louro, casca de laranja, pêssego, biscoito, leve amêndoa, leve baunilha e pedra molhada.
Boca: Intensidade média(+), seco, acidez alta, álcool médio, corpo médio(+), pêssego, lima, biscoito, baunilha, manteiga e final longo.
Produtor: Sogrape.
Projeto: O patriarca da família Ferreira iniciou atividade comercial em meados do século XVIII. No entanto, as fundações da empresa resultariam da acção dos seus netos, José Bernardo e António Bernardo, no início do século XIX, ao aumentarem consideravelmente o património agrícola que tinham herdado. O casamento entre os seus descendentes, os primos António Bernardo II e Antónia Adelaide viria consolidar um património único e a marcar de forma indelével o futuro da Ferreira.
Dona Antónia, após enviuvar, assumiu os negócios da empresa que fortaleceu e aumentou graças ao seu espírito empreendedor e carisma. A sua inteligência e bondade conquistaram a calorosa admiração dos seus contemporâneos, que carinhosamente a apelidaram de “Ferreirinha”. A aquisição da Ferreira, em 1987, pela Sogrape permitiu preservar e aumentar o legado patrimonial, histórico e cultural da Ferreira.
Enologia: Diogo Sepúlveda.
Condição de Prova: Ao almoço.
Capacidade: standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 12º
Data de prova: 2025/9/20