Alentejo – 15% – PVP: 28 Euros – Nota: 90/18
Um vinho com aromas e sabores a fruta madura e especiarias muito bem ligados com alguma evolução que o complexifica. Uma referência elegante mas com potência. Uma boa aposta para todos aqueles que gostam de vinhos com um perfil levemente evoluído.
Esta referência encontra-se muito bem equilibrada. Uma excelente proposta para a mesa fruto de um ano difícil.
Projeto: A Tapada do Chaves está localizada em Frangoneiro, nos arredores de Portalegre. A propriedade tem 60 hectares de terra mas apenas 32 de património vitícola, 23 dos quais de castas de uva tinta e nove hectares de castas de uva branca.
A sua história remonta ao início do século XX quando, em Frangoneiro, o senhor Chaves, plantou na sua pequena propriedade as primeiras vinhas que, atualmente, são duas das mais velhas parcelas de vinha do Alentejo, em produção, com registo nos passados anos de 1901 (vinha velha tinta) e 1903 (vinha velha branca).
Vinificação: As uvas foram desengaçadas e escolhidas bago a bago seguindo-se uma maceração pelicular, a frio, durante 5 dias. A fermentação natural foi realizada em depósitos de aço inoxidável com a temperatura controlada. O vinho estagiou durante 12 meses em madeira de carvalho português e francês, seguiu-se um estágio de 24 meses em garrafa.
Castas: Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet
Aspeto: Intensidade média e granada.
Nariz: intensidade média, ameixa seca, mirtilo, caixa de tabaco, musgo, folhas secas, chocolate e pimenta branca.
Boca: seco, acidez média (+), tanino redondo, álcool alto, corpo médio(+), intensidade média(+), ameixa, mirtilo, leve baunilha e final longo.
Produtor: Tapada do Chaves
Enólogo: Pedro Baptista
Condição de Prova: Ao jantar.
Temperatura de Serviço: 14º
Data de prova: 26/5/2020